quinta-feira, 14 de maio de 2009
3º Passeio Pedestre dos Montanheiros Mina da Serra de Santa Bárbara (2009)
terça-feira, 21 de abril de 2009
2º Passeio pedestre dos Montanheiros Pico do Boi (2009)
Traídos pela neblina
segunda-feira, 6 de abril de 2009
1º Passeio Pedestre dos Montanheiros Rocha do Chambre 2009
Da erupção histórica até à rocha do Chambre
Do Pico do Fogo, o centro da erupção vulcânica de 21 de Abril de 1761, passando pelo alto da Rocha do Chambre, até à Cova do Narião, onde se forma um lindíssimo lago, aquando das primeiras chuvas.
Um dia carregado de um tom cinzento, ameaçando chuva, com uma brisa que soprava do quadrante sueste, mais arrepiante nas zonas altas, marcou o arranque de mais uma temporada dos passeios pedestres organizados pela associação “Os Montanheiros”.
Mas nem o aspecto carrancudo, mesmo quiçá sinistro do dia, inibiu a presença em massa dos pedestrianistas, que à hora marcada lá estavam junto à sede dos “Montanheiros” na habitual roda-viva das inscrições, seguindo então a caravana até ao Pico da Bagacina, o local escolhido estrategicamente pela sua posição geográfica, para o reagrupamento final, onde muitos dos veteranos já aguardavam.
As enumeras viaturas estacionadas nas bermas, e os mais de cento e cinquenta participantes, davam um colorido diferente ao local neste final de Inverno, fazendo lembrar as tradicionais concentrações na época das touradas nesta zona, ao longo da primavera e do Verão.
De salientar, a elevada participação de caloiros nestas andanças, em numero muito apreciável, o que diz bem da curiosidade e do impacto crescente desta actividade, não esquecendo os fieis veteranos que, ano após ano e passeio após passeio, não deixam de marcar presença nestes eventos.
Depois, a caravana seguiu o seu trajecto até ao local que marcava o início do percurso, onde o eleito para o início das caminhadas foi a Rocha do Chambre, um itinerário com uma extensão entre os oito e nove quilómetros, de fácil deslocamento, onde para além do encanto da dita Rocha, proporciona aos participantes uma paisagem muito rica e diversificada, bem como uma componente histórica relacionada com a erupção de 1761.
Após o briefing de apresentação do percurso, onde foram mencionados todos os cuidados com a segurança e igualmente com o meio ambiente, no sentido de a caminhada ter o menor impacto possível no mesmo, especialmente dirigida aos novatos, iniciou-se então o deslocamento pela zona da Malha Grande, até ao que resta do Pico do Fogo, em função da extracção de bagacina a que foi sujeito durante algum tempo, e do aproveitamento que daí adveio para a prática de desportos motorizados.
O Pico do Fogo é o local onde se deu a segunda erupção de 1761, quatro dias depois da primeira, que aconteceu na zona dos Mistérios Negros, entre o Pico Gordo e a Serra de Santa Bárbara.
A segunda erupção, deu então origem ao Pico do Fogo, Pico Vermelho e Pico das Caldeirinhas, desenvolvendo-se também segundo os relatos da época, em três correntes de lava, a primeira rumo a oriente, com paragem num local designado de Chama, a segunda dirigiu-se para Ocidente, lançando uma propagação para Norte até ao Tamujal, e a terceira a superior, deslocou-se para Norte, dividindo-se posteriormente em duas, uma das quais estagnou no Vimeiro e a outra foi dar ao Juncalinho, chegando mesmo a invadir os Biscoitos e a destruir algumas casas.
Posteriormente, o grupo pôs-se em movimento por um trilho largo ladeado por extensa rapa rasteira, penetrando depois num pasto, que foi dar a uma canada ampla e bem definida, antes de se deter posteriormente numa viragem à esquerda para reagrupar, para iniciar então a longa subida até à criação do Chambre e ao marco geodésico, o ponto mais alto da Rocha do Chambre, que dá pelo nome de Juncal.
Aí claro está, foi uma paragem obrigatória não só para que o extenso grupo pudesse reagrupar, mas também para algumas explicações históricas sobre o local, e sobretudo na tentativa de se conseguir observar todo o riquíssimo património natural, desde as áreas protegidas da Serra de Santa Bárbara, e do Biscoito da Ferraria, passando pela Serra do Labaçal onde está inserido o belo Morro Assombrado, o Biscoito Rachado e os Picos Agudo, Alto, do Tamujo das Pardelas, e a Terra Brava, mas a neblina que teimosamente persistiu, nomeadamente nesta zona mais alta não permitiu que se visse toda esta beleza, se bem que a espaços a mesma permitia algumas abertas que sempre deu para vislumbrar alguma coisa.
Em virtude da fraca visibilidade e da brisa fresca que se fazia sentir nesta zona alta, a paragem foi a mais curta possível e poucos minutos depois, grupo fez-se novamente à vida, pelo pasto passando por uma descida quase a pique, antes de se deter para o merecido almoço, tendo como pano de fundo principalmente, a imponente Rocha do Chambre e o vasto Biscoito da Ferraria, erguendo-se mais à frente, a Serra do Labaçal.
Seguidamente, a coluna encetou de novo a caminhada, ao longo da berma do Chambre, onde através de algumas janelas, era possível ver uma vez mais, o Biscoito da Ferraria e a Rocha, por entre criptomérias altas.
Prosseguindo pelo caminho do Narião, até à cova com o mesmo nome, um local lindíssimo que por altura das primeiras chuvas, forma um pequeno Lago aos pés das árvores.
A recta final do passeio, desenrolou-se no bordo do derrame de 1761, que levou os participantes até às viaturas, por entre um cascalho irregular, que obrigava a alguns cuidados a ter, principalmente com as entorses, o que felizmente correu da melhor forma, pese o grande número de participantes na sua maioria com pouca experiência.
Uma nota final, para os melhoramentos que estão a ser efectuados, levados a cabo pela Câmara Municipal da Praia da Vitória neste percurso no sentido de inclui-lo nos seus roteiros, os mesmos são positivos principalmente para garantir uma maior segurança aos pedestrianistas todavia, a cor da corda, presa com pregos nas árvores, não só tem um impacto fora do contexto do meio ambiente, como também não será uma boa prática corrente a seguir.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
José Maria Botelho guia dos "Montanheiros"
Sendo “Os Montanheiros” uma associação de cariz ambiental, mais vocacionada para a área da espeleologia, o que é que a levou a enveredar pelo pedestrianismo?
Quanto à espeleologia, o que eu gosto mesmo é quando vou pela primeira vez a uma gruta, sem saber o que vou encontrar, ás vezes pensamos que vamos ver umas gruta com 30 ou 40 metros, como aconteceu aqui na gruta dos Balcões, um pequeno buraco que encontrei lá à cerca de 17, 18 anos, no outro dia fomos lá já devidamente equipados, e tinha 1.800 metros a acrescentar à parte que já existia à gruta do Balcões. Quando é assim neste tipo de aventura, quando vamos para uma gruta e não conhecemos, não sabemos o que é que vamos encontrar, aí dá de facto muito mais entusiasmo, do que estar a fazer uma caminhada.
Ninguém me venha dizer que, 100, 200 ou 300 pessoas andando em ziguezague dentro de um trilho que, dá cabo de uma floresta endémica, o que poderá dar cabo de uma floresta, é não haver trilhos bem marcados dentro dela, isto sim, aí as pessoas começam a andar á balda cada um para seu lado, isto não acontece se houver trilhos bem delineados, e a prova disso são os trilhos antigos, a Vereda Velha, Vereda do Avião, dos Cavalinhos, das Escadinhas, Veredas que algumas delas talvez já tenham séculos, muito antigas, passaram por lá muitos homens durante anos e anos, e elas estão lá, e toda a gente que lá vai, não vê nada que tenha sido alterado, até pelo contrário, elas estão bem delineadas no terreno, que é aquilo que nós tentamos fazer hoje também, contornar os trilhos de maneira que fiquem bem integrados na paisagem, de forma a não ferir a paisagem vista de mais longe, por isso é que nós fazemos os trilhos em ziguezague, para não ferir a paisagem.
Isto não vem fazer mal nenhum às florestas, ninguém me venha impingir o contrário, porque eu sou completamente contra isso.
Nós aqui na Ilha Terceira, temos um problema a respeito das áreas que estão protegidas, e nós concordamos que áreas de grande interesse sejam protegidas mas, quem tem poderes para alterar a legislação, tem de compreender que nós aqui nos Açores, estamos rodeados de mar por todos os lados, e se é verdade que nós ao sairmos de casa temos logo lindas paisagens à nossa frente, também é verdade que muitas delas estão vedadas, àqueles que mais se interessam pela preservação da natureza, nós açorianos e neste caso terceirenses, não estamos dispostos a estar a olhar para a linha mais forte de uma paisagem o horizonte, nós temos outras coisas para ver.
Acontece que, com as reservas integrais vedadas se não for permitido efectuar caminhadas aos amantes da natureza, e àqueles que nos visitam, para além da ilha ficar mais pequena, perde também muita da sua beleza.
Como por exemplo, veja-se o caso do Monte Brasil, tenho pena de o ver tão mal aproveitado. Nunca percebi porque razão é vedada a entrada no Monte Brasil à noite, se quisermos mostrar Angra à noite a quem nos visita, não podemos porque os dois principais miradouros (Pico das Cruzinhas e Pico da Memória) estão fechados.
São casos assim, que ninguém entende o porquê e com que razão, em pleno século XXI isto infelizmente ainda acontece.
Termino com uma frase dita por min, muitas vezes, “afortunados terceirenses que tais belezas possuem, tão perto ... e simultaneamente tão longe ... de todos os que amam a natureza”.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Entrega de prémios e encerramento da época desportiva 2008
“Montanheiros” entregam prémios
Decorreu na noite do passado dia 1 de Dezembro, na sede da Associação “Os Montanheiros” e englobado no vasto programa comemorativo de mais um aniversário, na circunstância o 45º, o encerramento e entrega de prémios aos que mais se destacaram na temporada desportiva de 2008, no âmbito do desporto/lazer.
Pelo meio realizou-se a ORIENTURBE, uma prova de orientação em recinto urbano, seguindo-se a CICLONATURA que decorreu no Monte Brasil, posteriormente veio a ESCALAROCHA que consiste na escalada em rocha natural, e que decorreu na zona da chanoca, RUMOS CAMPESTRES foi a seguinte, mais uma prova de orientação, mas agora realizada na bonita área envolvente da Lagoa do Negro, seguindo-se o TREPA PAREDES, outra prova de escalada, desta feita em parede natural, realizada na Escola Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade.
AVENTUR 2008 - 22 de Maio | ||||||||||||||||||
Escalão | Nomes (Designação) | Pontuação / Tempo | Classificação | |||||||||||||||
Equipas | Pedro Bartolomeu (CPA) | 1:31:00 | 1º | |||||||||||||||
Equipas | João Valadão (CPA) | |||||||||||||||||
Equipas | Adriano Toste (CPA) | |||||||||||||||||
Equipas | Gil Navalho (TNC) | 1:51:00 | 2º | |||||||||||||||
Equipas | Luísa Calado (TNC) | |||||||||||||||||
Equipas | Miguel Tavarela (TNC) | |||||||||||||||||
Equipas | Pedro Cardoso (PSRY) | 2:30:00 | 3º | |||||||||||||||
Equipas | Sam Byiers (PSRY) | |||||||||||||||||
Equipas | Ryan Morgan (PSRY) | |||||||||||||||||
ORIENTURBE 2008 - 21 de Junho | ||||||||||||||||||
Escalão | Nomes (Designação) | Pontuação / Tempo | Classificação | |||||||||||||||
Equipas | Pedro Cardoso | 0:34:30 | 1º | |||||||||||||||
Equipas | Isabel Rosário | |||||||||||||||||
Equipas | Clara Gaspar | |||||||||||||||||
Equipas | Dénio Álamo (Papa Terra) | 0:45:40 | 2º | |||||||||||||||
Equipas | Carina Gonçalves (Papa Terra) | |||||||||||||||||
Equipas | Mafalda Lourenço (Papa Terra) | |||||||||||||||||
Equipas | Henrique Cruz (Papa Terra) | |||||||||||||||||
Equipas | Margarida Silva (Amora) | 0:55:30 | 3º | |||||||||||||||
Equipas | Filipe Silva (Amora) | |||||||||||||||||
Equipas | Ana Sousa (Amora) | |||||||||||||||||
Equipas | Vera Santos (Amora) | |||||||||||||||||
Jun. Masculinos | Miguel Medeiros | 0:32:47 | 1º | |||||||||||||||
Jun. Masculinos | Vítor Costa | 0:49:47 | 2º | |||||||||||||||
Sen. Masculinos | Ricardo Baptista | 0:36:36 | 1º | |||||||||||||||
Sen. Masculinos | João Valadão | 0:42:31 | 2º | |||||||||||||||
Sen. Masculinos | Daniel Costa | 1:02:50 | 3º | |||||||||||||||
Femininos | Carla Costa | 1:00:40 | 1º | |||||||||||||||
Femininos | Alexandra Grilo | 1:14:30 | 2º | |||||||||||||||
Femininos | Erica Baron | 1:17:40 | 3º | |||||||||||||||
CICLONATURA 2008 - 27 de Setembro | ||||||||||||||||||
Escalão | Nomes (Designação) | Pontuação / Tempo | Classificação | |||||||||||||||
Masculinos | Pedro Bartolomeu | | 1º | |||||||||||||||
Masculinos | Jorge Nunes | | 2º | |||||||||||||||
Masculinos | Alexandre Leonardes | | 3º | |||||||||||||||
ESCALAROCHA 2008 - 2 de Novembro | ||||||||||||||||||
Escalão | Nomes (Designação) | Pontuação / Tempo | Classificação | |||||||||||||||
Equipas | Margarida / Tarzan (Tarzan e Jane) | 413 | 1º | |||||||||||||||
Equipas | Tiago / André (Casa do Benfica - SLB) | 382 | 2º | |||||||||||||||
Equipas | Cris / Barbara (Angry Crabs) | 310 | 3º | |||||||||||||||
RUMOS CAMPESTRES 2008 - 15 de Novembro | ||||||||||||||||||
Escalão | Nomes (Designação) | Pontuação / Tempo | Classificação | |||||||||||||||
Equipas | Samuel Pires / Mário Corvelo | 0:40:30 | 1º | |||||||||||||||
Equipas | Pedro Cardoso / Clara Gaspar | 1:11:40 | 2º | |||||||||||||||
Masculinos | Daniel Costa | 1:18:00 | 1º | |||||||||||||||
Masculinos | Vítor Costa | 1:19:50 | 2º | |||||||||||||||
Masculinos | Pedro Bartolomeu | 1:45:10 | 3º | |||||||||||||||
Femininos | Carla Costa | 1:16:50 | 1º | |||||||||||||||
TREPA PAREDES 2008 - 29 de Novembro | ||||||||||||||||||
Escalão | Nomes (Designação) | Pontuação / Tempo | Classificação | |||||||||||||||
Sen. Masculinos | André Correia | | 1º | |||||||||||||||
Sen. Masculinos | Tiago Mendes | | 2º | |||||||||||||||
Sen. Masculinos | Alexandre Jacinto | | 3º | |||||||||||||||
Vet. Masculinos | Jorge Nunes | | 1º | |||||||||||||||
Femininos | Ana Rita Nogueira | | 1º | |||||||||||||||
Femininos | Margarida Oliveira | | 2º | |||||||||||||||
DEGRAUS DO ALGAR DO CARVÃO 2008 - 1 de Dezembro | ||||||||||||||||||
Escalão | Nomes (Designação) | Pontuação / Tempo | Classificação | |||||||||||||||
Jun. Masculinos | Pedro Cabral | 0:01:34 | 1º | |||||||||||||||
Jun. Masculinos | Fábio Ferreira | 0:01:36 | 2º | |||||||||||||||
Jun. Masculinos | Nasmul Alam | 0:01:52 | 3º | |||||||||||||||
Jun. Masculinos | João Coelho | 0:01:52 | 3º | |||||||||||||||
Sen Masculinos | Samuel Pires | 0:01:05 | 1º | |||||||||||||||
Sen Masculinos | Bruno Machado | 0:01:13 | 2º | |||||||||||||||
Sen Masculinos | Rodrigo Ferreira | 0:01:15 | 3º | |||||||||||||||
Vet. Masculinos | Jorge Nunes | 0:01:08 | 1º | |||||||||||||||
Vet. Masculinos | Osvaldo Terra | 0:01:15 | 2º | |||||||||||||||
Vet. Masculinos | Pedro Bartolomeu | 0:01:27 | 3º | |||||||||||||||
Vet. Masculinos | Jorge Ferreira | 0:01:27 | 3º | |||||||||||||||
Femininos | Daniela Lima | 0:02:18 | 1º | |||||||||||||||
Femininos | Fabiana Silva | 0:02:33 | 2º | |||||||||||||||
Femininos | Márcia Pimentel | 0:02:37 | 3º | |||||||||||||||