A natureza no seu mais puro estado selvagem
O núcleo da Terra Brava é o lugar mais intacto e selvagem da Ilha, é composto por uma vegetação endémica riquíssima, que fez as delícias dos participantes.
Vereda do Avião
Depois, a coluna pôs-se em movimento, “atacando” a primeira fase do percurso, um traçado fácil, descendo a canada que dá acesso às Lagoinhas, virando posteriormente à direita e subindo em pleno pasto em direcção à Vereda do Avião. As primeiras dificuldades e mesmo algumas quedas, verificaram-se na parte final do referido pasto, por força de pequenos charcos camuflados pelo erva, que se abatiam por baixo dos pés, que inclusivamente “pediram emprestado” o sapato de alguém.Uma vez reagrupado o grupo, e o stress mais aliviado pelas gargalhadas e boa disposição que estes pequenos contratempos oferecem e são mesmo indispensáveis, fazem parte das caminhadas e tocam a todos, iniciou-se então a subida pela Vereda do Avião, nome dado a este trilho devido à queda de um avião colombiano.Na subida pelo referido trilho bem definido, começaram os contactos com a vegetação endémica, chegando-se rapidamente ao alto do trilho, que nos proporciona, um campo de visão soberbo, de onde é possível visualizar, o Pico Agudo à esquerda, o Pico Alto ao centro, mais à direita o Pico do Boi, e mais ao fundo a Serra do Cume. Momento obrigatório para colocar as fotos em dia, antes da descida até a um pasto baldio, onde igualmente com uma paisagem interessante, era visível toda a zona envolvente do Cabrito.Uma vez o grupo reunido no baldio, foi transmitida a mensagem para que se fizesse o menor ruído possível, em virtude do pasto ser frequentemente utilizado pelo gado bravo, mas que desta feita lá não se encontrava, prosseguindo os “exploradores” por pleno pasto até á zona da subida para a tão desejosa Terra Brava.
A Terra brava
Logo no início, ficou bem patente o porquê do nome, com um acesso de alguma dificuldade onde o relevo desordenado obrigava a cuidados redobrados para evitar os “escorreganços”.Após a subida, a coluna iniciou o deslocamento em plena Terra Brava, tomando conhecimento com a pureza da sua vegetação, onde se pode encontrar os maiores exemplares de azevinhos da Ilha, uma beleza tamanha que fazia esquecer as pequenas dificuldades do traçado, que obrigava a uma marcha lenta, obrigando a coluna a imobilizar-se algumas vezes para reagrupar, não só por esse facto, mas também, devido ás enumeras fotos, porque momentos destes, podem ser únicos e há que regista-los.
Feita a sempre apetecível pausa para o almoço, que para além de reconfortar o estômago, serve igualmente para repor novas energias, e também para a sempre importante componente social, prosseguiu-se, por entre a cerrada vegetação, e a irregularidade do solo, ladeadas a espaços por rochas cobertas de um lindíssimo musgo, de várias tonalidade onde os verdes e os rubros se destacavam.
Já na parte final, uma descida acentuada, que fez os seus estragos, mas nada que não esteja sempre dentro do esperado e normal desenvolvimento das caminhadas e do seu espírito. Na etapa final apareceram os primeiros exemplares intrometidos de vegetação exótica, onde a Jarroca, ordenava, antes de se entrar numa zona de pequenas Criptomérias com as viaturas á vista. uma vez junto das carros, e relançado um último olhar sobre a Terra Brava de onde se acabava de sair, a saudade já começava a fazer-se sentir. Agora é tempo de desfrutar de tudo aquilo que este passeio nos transmitiu e aguardar pelo próximo.
Sem comentários:
Enviar um comentário